Geração Z – A geração da Tecnologia
Muito se tem discutido sobre as gerações e as suas relações com o mundo, diferenciando suas características de acordo com os períodos em que nasceram. Certas generalizações se dão principalmente para aqueles indivíduos que tiveram o maior contato com as tecnologias desenvolvidas em cada época, e de que forma isso afetou no convívio entre eles e a sociedade.
O Jornal da Globo exibiu uma série com cinco reportagens entre os dias 15 e 19 de novembro de 2010, onde foi discutido as características de cada uma destas gerações, e de que forma elas influenciaram nas gerações posteriores.
As gerações começaram a ser “rotuladas” a partir da década de 40, época, que os conflitos armados que assolaram a década anterior chegam ao apogeu, com o holocausto, e declínio. Os pequenos rebentos que nasciam em meio ao caos, seriam futuramente chamados de BABY BOOMERS. São pessoas revolucionárias e moldadas com grande disciplina; céticos em relação à autoridade, independentes; transformadores, buscam reorganizar ou reestruturar suas organizações; foco no curto prazo e mentalidade de trabalhar pressionados; liderança por consenso; tendem a priorizar o trabalho, acreditam num mundo competitivo e compenetrado.
A geração sucessora a dos Baby Boomers, é a geração X (1960 à 1980). Buscam equilíbrio entre a vida pessoal e profissional; são pessoas auto-centradas, empreendedoras e extremamente independentes: altamente pragmáticas e orientadas às ações; liderança por competência; grupo mais conservador da força de trabalho. Meta de carreira dirigida a novos desafios; gostam de trabalhar num ambiente de equipe.
A geração Y, também chamada geração do milénio ou geração da Internet, se refere, segundo alguns autores aos nascidos após 1980 e, segundo outros, de meados da década de 1970 até meados da década de 1990, sendo sucedida pela geração Z.
Essa é a famosa e tão comentada geração do momento, a geração do computador, das facilidades, da globalização e tudo mais. Os Y’s são tecnologicamente superiores; tendem a ter entendimento global; necessitam de reconhecimento positivo periódico; desejam crescimento rápido na carreira e são imediatistas. Tecnicamente muito sofisticados; multi-tarefeiros; fiéis aos seus projetos; informais, autônomos e individualistas. Não abrem mão de gerenciar simultaneamente sua vida pessoal e profissional. Precisam se sentir “fazendo parte” do time: liderança por coletividade e inclusão.
Geração Z é a definição sociológica para definir a geração de pessoas nascidas desde a segunda metade da década de 90 até os dias de hoje.
A geração que corresponde à idealização e nascimento da World Wide Web, criada em 1990 por Tim Berners-Lee (nascidos no início de 1993) e no "boom" na criação de aparelhos tecnológicos (nascidos entre o fim de 1993 a 2010). A grande nuance dessa geração é zapear, tendo várias opções, entre canais de televisão, internet, vídeo game, telefone e mp3 players.
As pessoas da Geração Z são conhecidas por serem nativas digitais, estando muito familiarizadas com a World Wide Web, YouTube, telefones móveis e mp3 players, não apenas acessando a internet de suas casas, e sim pelo celular, ou seja, extremamente conectadas.
E é esta geração que atualmente está na escola, desde as séries iniciais do ensino fundamental, até o ensino médio. No espaço escolar, nosso contato é com uma geração que tem sede de tecnologias, que vive em uma realidade que certamente, é muito diferente daquela que vivemos.
Nosso desafio enquanto educadores é lidar com estas diferenças, e por mais que as realidades locais variem, a mudança no perfil dos estudantes é visível e incontestável. Temos que encontrar soluções para conviver com os “Z’s”, e utilizar as novas tecnologias como ferramentas educacionais, já que estas nasceram juntamente com esta geração.